Oficina 3 - Diversidade étnica na cidade e na universidade

A partir da Lei das Cotas (Lei Federal no. 12711/2012), processos seletivos especiais permitiram o acesso de estudantes indígenas aldeados e de membros de comunidades quilombolas aos cursos de graduação da UFPA. Atualmente há cerca de 1500 estudantes quilombolas e 500 estudantes indígenas organizados em associações e alguns deles apoiados por projetos de extensão como o IQ para se manterem na instituição. Estes jovens procuram articular dois mundos, e levar para suas comunidades a compreensão da realidade social brasileira e ferramentas para o enfrentamento dos processos de opressão que sofrem. A inserção destes estudantes na cidade suscita uma série de reflexões sobre o racismo, a supressão da natureza, sobre valores e práticas sociais que provocam reflexões a respeito do que ser trata afinal a civilização. No sábado a atividade contará com rodas de conversa e visita a sítios de interesse para os grupos em tela dentro do campus universitário e nas adjacências, ou apresentação de fotos comparativas das diversas realidades, em busca do desenho de estratégias para apresentar seus valores para a sociedade que os racializa, e para adaptar a cidade para incluí-los. Espera-se que no domingo  sejam desenvolvidas propostas comprometidas com a melhoria das condições de vida para estes estudantes, para indígenas que vivem em contexto urbano, para população em geral e também para outras formas de vida (nos mundos vegetal, animal e mineral).

Organização: Projeto de Extensão Indígenas e Quilombolas: Conhecimento e Resistência – IQ; Associação dos Povos Indígenas Estudantes da UFPA – APYÊUFPA; Associação dos Estudantes Quilombolas da UFPA; Associação Wyka Kwara Mairi. Local: FASS (UFPA) e FAU (UFPA). 

Formulário de inscrição